Simbolismo e intençÃo nas estruturas religiosas






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14. Ciência: O Verificador da Geometria Sagrada
A descoberta e a aplicação da eletricidade por Faraday, Edison, Siemens e Tesla durante o século XIX estabeleceram os fundamentos da era moderna. As cidades puderam crescer com o transporte público barato oferecido pelo ônibus elétrico e a eletricidade for­neceu energia para tudo, desde os trens subterrâneos até a iluminação e as telecomunicações. Os pioneiros dessa nova energia considera­vam-na sujeita a várias leis imprevistas. Os ocuItjstas, fascinados pela nova energia, começaram a ver no seu circuito e nas suas expres­sões físicas um paralelo dos seus poderes.

O "poder", na forma de uma energia canalizável análoga à eletricidade, tem sido estudado tanto por mágicos como por romancis­tas. Exemplificada como o fictício vril do romance The Coming Race de Bulwer Lytton, a existência de um poder similar tem sido encon­trada por antropólogos em várias partes do mundo. O misterioso mana dos Mares do Sul, que se diz ter erguido as várias estátuas de pedra da Ilha de Páscoa, foi comparado às energias ióguicas dos homens santos asiáticos. Entre os escritores influentes, Madame BIa­vatsky e James Churchward discutiram as possibilidades dessas energias.

Os experimentos científicos do físico Chladni e de outros apon­taram o caminho para a relação entre a energia e os padrões geomé­tricos. Chladni descobriu que uma película delgada de areia espa­lhada sobre uma lâmina que vibra mecanicamente formaria determi­nados padrões geométricos fixos que estariam relacionados ao comprimento de onda da vibração. Pesquisas recentes sobre mistérios an­tigos sugeriram que os possíveis comprimentos de onda de forças telúricas podem determinar as geometrias de edifícios. sagrados. Con­siderando-se as noções antigas sobre a harmonia, das esferas, talvez isto seja a fundamental geometria do comprimento de onda do uni­verso criado. Padrões de poder que agora estão sendo examinados por detectores em várias partes do mundo e por Paul Devereux e sua equipe do Projeto Dragão em Rollright Stones podem enquadrar-se nessa categoria. Aqueles que detectam energia nas linhas ley acreditam que essa energia pode ser parte de uma grade global que tem uma forma geométrica precisa. Algumas pessoas Ijgam esses padrões até mesmo ao aparecimento de OVNI’s, dos fantasmas, à perturbação psíquica e à ocorrência de combustão espontânea em seres humanos.

A invenção do microscópio no século XVII e seu aperfeiçoa­mento no século XIX levaram à criação de todo um tema científico, o estudo das estruturas microscópicas. Com a descoberta de que os animais, e as plantas em particular, são compostos de células regu­larmente estruturadas, surgiu um interesse renovado pela geometria. Cientistas tentaram criar uma base teórica para as estruturas geométricas que estavam observando. Grandes cientistas como Lord Kelvin dedicaram-se a estudar o acondicionamento geométrico das células e chegaram às velhas formas de Arquimedes e de Platão. A obra de F. T. Lewis mostrou que a estrutura celular de vários vegetais tende para o corpo de 14-hedron (tetrakaidekahedron) de Arquimedes.

D'Arcy Thompson, que combinou um conhecimento enciclopé­dico de escritos clássimos com uma abordagem extremamente percep­tiva da biologia, talvez tenha feito a maior contribuição à nossa compreensão da harmonia divina. Na sua obra seminal On Growth and Form, publicada no crucial ano de 1917 (o ano da Revolução Russa, da Teoria da Relatividade de Einstein e do surgimento do De Stijl) Thómpson delineou as relações íntimas entre a morfologia das estruturas orgânicas e as forças físicas que moldam o cosmos.

Thompson afirmou que a estrutura básica é em última instância a mesma tanto no ser vivo quanto no não-vivo e que, assim, pode ser determinada por uma análise física do sistema material das for­ças mecânicas. Ela representa uma harmonia e uma perfeição intrínsecas, algo exibido por um instrumento musical afinado, obra de verdadeiro artista e de tudo que está "junto" na natureza. A ciência ortodoxa, no presente, afirma que as formas estruturais dos organismos vivos são totalmente controlados por um padrão genético inato impresso no núcleo de cada célula. Thompson acreditava que as formas de vários órgãos e organismos foram moldadas pelas forças físicas que agem sobre elas. Descobriu que a forma dessas estruturas ecoa exatamente a forma da força física. As formas em miríade da estrutura orgânica existem em conformidade com as leis que governam todas as coisas. Sua beleza incrível origina-se no equi­líbrio que é intrínseco à sua forma "natural", sua conformidade com as leis geométricas inatas do universo, A concha do Nautilus Pero­Iado é formada de acordo com a espiral equiangular, como o são os chifres de determinados carneiros. Outras formas geométricas clássicas ocorrem em toda a natureza.

A metafísica orgânica de Thompson nunca foi muito bem vista pelos cientistas ortodoxos. Suas idéias evolutivas estavam e estão fora de moda e sua abordagem holística opõe-se às tendências reducionistas da ciência moderna. Por outro lado, sua abordagem cien­tífica tornou suas idéias aparentemente inacessíveis àqueles que se interessam pelo lado esotérico da vida. Assim, sua obra continua sendo pouco lida naquelas áreas onde ela poderia despertar esclarecimentos adicionais. As idéias de Thompson, enquanto desprezadas pela ciência estabeleci da, não podem ser refutadas. Talvez sejam afirmações como a seguinte que o coloquem para fora do âmbito da ciência materialista e para dentro da corrente do pensamento ocul­tista ocidental:
"Eu sei que, no estudo das coisas materiais, o número, a ordem e a posição são o indício triplo do conhecimento exato; que esses três; nas mãos dos matemáticos, forneceram o 'primeiro esboço para um croqui do universo' (...) Pois a harmonia do mundo é manifestada em forma e em número e o coração e a alma e toda a poesia da Filosofia Natural estão embebidos do conceito da beleza matemática.”
Vinte anos após o aparecimento do livro de Thompson, os téc­nicos em eletrônica da Alemanha nazista aperfeiçoaram um instru­mento que deveria revolucionar nosso conhecimento sobre o mundo microscópico interior da natureza - o microscópio eletrônico. Esse novo instrumento, que utiliza antes os elétrons do que a luz visível, capacitou os cientistas a ver estruturas milhares de vezes menores do que aquelas que eram visíveis com microscópios de luz. Não foi antes dos anos 50 que as técnicas de preparação de espécimens tornaram possível aos biólogos estudar a estrutura dos organismos vivos com qualquer medida de êxito. Todavia, quando muitos vegetais e animais unicelulares foram examinados, verificou-se que eles forma­vam estruturas inesperadas (conhecidas como "escalas") cujo ar­ranjo e forma aderiam estreitamente aos esquemas antjgos da geo­ metria sagrada. Sendo estruturas orgânicas produzidas de acordo com as leis enumeradas por Thompson em On Growth and Form, elas demonstram novamente, de maneira convincente, a harmonia divina. Os organismos marinhos que o autor estudou pessoalmente com o microscópio eletrônico demonstram os princípios do ad trian­ gulum e do ad quadratum desenvolvidos pelos mestres maçônicos da época gótica. Eles são, de fato, reflexos da ordem natural do universo.

As idéias dos antigos sobre a ordem universal como um as­pecto do criador estão sendo verificadas pela ciência. Elas não po­dem mais ser descartadas como fantasias de néscios. No respeitado jornal científico Nature de 12 de abril de 1979 apareceu um artigo de B. J. Carr e M. J. Rees. Intitulado The Anthropic Principie and the Structure of the Physical World, abrangeu de maneira altamente técnica e matemática as "constantes" microfísicas que governam as características básicas das galáxias, das estrelas, dos planetas e do mundo cotidiano. Os autores apontaram "muitas relações divertidas entre as diferentes escalas" do universo. Por exemplo, o tamanho de um planeta é a média geométrica dos tamanhos do universo e do átomo e a massa de um homem é a média geométrica entre a massa de um planeta e a massa de um próton. Outras variáveis bas­tante criticáveis estão delicadamente equilibradas na estrutura uni­versal para possibilitarem a existência da vida. Nos termos da ciência materialista, essas recorrências notáveis são "coincidências" justas, mas em termos metafísicos elas são exigência fundamental do criador. As médias geométricas representadas pelo planeta e pelo ho­mem ecoam a antiga visão de mundo do microcosmo e do macrocosmo. A única diferença é a terminologia moderna, não-metafísica. Não é de todo surpreendente para aqueles que estão conscientes dos ensinamentos antigos o fato de que a pesquisa cosmológica moderna poderia verificar o conhecimento hermético dos antigos.

As descobertas modernas da ciência repousam naturalmente em termos materialistas. Todavia, toda ciência é teoria e, como tal, está aberta a alterações radicais de interpretação à medida que uma nova prova surja da observação e do experimento. A interpretação que Everett fez dos muitos mundos a respeito da mecânica quântica postulada em 1957 afirma que em cada observação o universo ramifica­-se num grande número de universos paralelos, correspondendo cada um deles a um possível resultado de uma observação. Nessa estru­tura - que fof descrita pelo dramaturgo anárquico e escritor Alfred Jarry, em seu romance neocientífico Exploits and Opinions of Doctor Faustroll, Pataphysician e em Caesar Antichrist -, em que o obser­vador torna-se a personagem mais importante do jogo do universo, encaixa-se a figura antropocêntrica que compreende todo o meca­nismo universal - a figura do homem microcósmico. Em Caesar Antichrist, Jarry resumiu a questão: "Posso ver todos os mundos possíveis quando olho para apenas um deles. Deus - ou eu mesmo - criou todos os mundos possíveis, eles coexistem, mas os homens dificilmente podem vislumbrar um deles". Isto foi escrito meio sé­culo antes da idéia de muitos mundos de Everett.

J. A. Wheeler, no livro Gravitation, publicado em 1971, afirmou esse conceito poético-filosófico numa forma matemática científica. Ele considerou um conjunto infinito de universos, cada um com leis físicas constantes e variáveis. A maioria desses universos poderia ser natimorta, incapaz de, por força de sua física e de sua geometria peculiares, permitir que qualquer ação interessante ocorra em seu interior. Apenas aqueles que se iniciam com as leis devidas e as constantes físicas podem desenvolver-se para um estágio em que possam tomar consciência de si mesmos. Assim, nosso universo exis­tente, capaz de sustentar o nível material de existência, é por sua própria natureza um caso especial, com uma física apropriada e, por conseguinte, uma geometria para a existência. Essa geometria subjacente, reconhecida desde a aurora da humanidade como álgo espe­cial, é de fato um arquétipo da natureza única dessa fase da criação que possibilita a existência do mundo material. Cada vez que se pro­duz uma forma geométrica, faz-se uma expressão da unicidade uni­versal; ela é ao mesmo tempo única em tempo e em espaço e tam­bém eterna e transcendente, representando o particular e o universal.

Tanto quanto existem o mundo e a humanidade, o simbolismo . da geométria será usado em edifícios sagrados e seculares. Alguns períodos verão seu uso sem o compreender, enquanto outros desenvolverão novas teorias e novos conceitos. Mas quando e onde for utilizado, ele incorporará a natureza da criação e os padrões meta­físicos subjacentes.
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